sábado, 1 de outubro de 2011

30 Dias. Todos os Dias.

Férias. Festival do Rio. Amigos. Um lugar diferente para ficar. Tateando no escuro novas situações. Uma coisa de cada vez, ou tudo ao mesmo tempo agora?

Aniversário. Mãe. Facebook. Internet. Oscar. Clássicos. Pessoas e noites, noites e pessoas. Minha vida sempre foi assim... uma ora entulhada, outras cheias de bolas de feno rolando. A segunda opção se fez presente durante algum tempo, alguns tempos de uns tempos pra cá. Muito tempo livre acaba criando muita ausência de ideias e de material orgânico.

Não aguento mais falar dos últimos 2 anos, e de me vitimizar em cima de uma coisa mais que morta e enterrada. Durante esse período, vivi uma fase cheia de som e fúria... vazia, e ao mesmo tempo supersônica. Viagens, estados... Goiás, São Paulo... pessoas e noites, noites e pessoas. No fim das contas, sempre o silêncio.

Pai. Família. Trabalho. Trabalhos. Filmes. 167. Morte. Não adianta insistir, querer diferente, querer mais ou imediatamente. O tempo é meu algoz, então tenho de tentar uma trégua com ele. A visão de uma vida tranquila, sem templos, sem numeros, sem semanas, sem judeus, é uma verdade que vem do futuro. Um tempo ainda não vivido, mas cuja saudade já é sentida. Hoje, vivo dias e noites melhores. Tranquilo e consciente das minhas dificuldades e sonhos. Quem não os tem?

Vou tentar voltar e equilibrar tudo. As neuras, os medos, as ansiedades... nada demais, tudo na medida. Preciso desses 30 dias para virar o mesmo Francisco de sempre. Não adianta, não pra ser outro... não quero ser outro. Cheio de manias, cheio de bobeiras, cheio de crises, cheio de gargalhada... But clean. Limpo. Ou seja, o mesmo... porém, outro.

Vida. Caminhos. Beijo. Avião. Liberdade. Beleza. Sentido. Música. Futuro. Cabelo. Visão. Certeza.

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